Visa desenvolver modelos conceituais para a identificação de problemas socioambientais, a problematização e intervenção, bem como a avaliação de impacto ambiental de ações socioambientais. Está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental. Instituto de Educação da Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Preciso dos grupos
domingo, 27 de março de 2011
MUNIDOS DE CPF
Atenção! Precisam ter Currículo Lattes.
Identificando problemas socioambientais
Por exemplo:
É interessante que o grande grupo realize um diagnóstico conjunto no campus para saber quais os problemas que a comunidade universitária está identificando. Podem fazer uma pesquisa nos horários de pico, no restaurante, no CC, perguntando 2 ou 3 problemas que indicariam para se fazer algum tipo de intervenção.
É uma boa experiência de pesquisa de opinião.
Depois tabularemos juntos os grandes problemas para reflexão e escolhas dos pequenos grupos.
Vamos falar sobre isto no próximo encontro.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Definindo diálogo
Desenvolvemos o encontro em dois momentos. Antes do intervalo e depois.
Antes:
Hoje iniciamos a leitura do texto de Mariotti, disponível em Links, no final da página. Lemos as 4 primeiras páginas. O restante da leitura ficará para o próximo encontro.
Embora o autor fale sobre a diferença entre diálogo e discussão/debate e o grupo tenha acatado o convite para desenvolvermos o método dialógico, foi bem interessante como experimentamos a discussão/debate sobre o diálogo.
Acho que deu pra mostrar que os limites entre uma atitude e outra será tênue e teremos que exercitar a auto-observação para sentir quando estaremos discutindo e quando estaremos dialogando.
Depois:
Iniciamos com a audição da música Translógica e fizemos o primeiro tímido ensaio da execução da 'obra' pelo grupo. A proposta é aprendermos a música para cantar por aí.
Iniciamos o aquecimento para a identificação do problema socioambiental para problematização e intervenção pelos grupos. A turma propos grupos de 3 e não de 5.
Ficou combinado então grupos de 3 integrantes e um resumo expandido por grupo. Adorei esta iniciativa da turma.
Enviem: nomes dos integrantes dos grupos pelo e-mail: lapis@furg.br
segunda-feira, 21 de março de 2011
Humberto Mariotti
DIÁLOGO: um método de reflexão conjunta e observação compartilhada da experiência.
Mariotti define diálogo e apresenta as diferenças entre diálogo e discussão/debate. Veja a tabela didática abaixo:
Diálogo........................................ Discussão/debate
Visa abrir questões ...............................Visa fechar questões
Visa mostrar ..........................................Visa convencer
Visa estabelecer relações..................... Visa demarcar posições
Visa compartilhar idéia .........................Visa defender idéias
Visa questionar e aprender ..................Visa persuadir e ensinar
Visa compreender ................................ Visa explicar
Vê a interação partes/ todo................. Visa as partes em separado
Faz emergir idéias................................. Descarta as idéias “vencidas”
Busca a pluralidade de idéias............... Busca acordos
Visiste este site: http://www.teoriadacomplexidade.com.br/textos/dialogo/Dialogo-Metodo-de-Reflexao.pdf
sexta-feira, 18 de março de 2011
Sobre o livro Diálogo
É só dizer que é o livro que a profa. Virginia encomendou.
Deve chegar na próxima semana.
Sobre posicionamento
Quando alguém fala em necessidade de posicionamento teórico-político eu compreendo e aceito dentro de algumas condições. Devo deixar claro que minha matriz é sim marxista e que dialogo com o pragmatismo através da pedagogia dialógica cognitivista, não excluindo outras abordagens quando a questão problematizada impõe determinada consulta. O conhecimento produzido pela humanidade pertence à humanidade.
Minhas intervenções são no sentido de que o fundamento educativo deve primar pela possibilidade de acesso ao conhecimento geral, sendo assim permitido ao aprendiz/interlocutor a decisão sincera daquele posicionamento. O posicionamento não pode ser dado. Ele é conquista daquele que se posiciona.
Quanto aos encontros precisarei que me ajudem a dar oportunidade para que todos se manifestem e que façamos um esforço para compreender a fala dos demais como processo educativo, ou seja, como processo dialógico no qual as idéias ficarão em suspensão para reflexão. Não poderemos esgotar as questões. Falaremos então de um posicionamento construído.
Não me deixem falar demais. É muito comum que o silêncio de alguns participantes seja motivado pela monopolização do espaço feita por pessoas como eu.
É importante que se observe que estamos iniciando especulações sobre uma metodologia da problematização. Tenhamos paciência que chegaremos num bom nível. Já vi que a turma tem potencial. Teremos espaço ali também para 'desabafos', com os quais aprenderemos como devemos e como não devemos tratar das questões para se ter sucesso no gerenciamento de conflitos, com o intuito de construirmos pedagogias, modelos conceituais e laços de respeito e amizade.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Contagem regressiva...
sábado, 5 de março de 2011
Fiz a encomenda do livro
Quem é David Bohm?
Nascido em Wilkes-Barre (Pensilvânia), Bohm se graduou em 1939, e passou a trabalhar com Oppenheimer, em física teórica, primeiro no Instituto de Tecnologia da Califórnia, depois na Universidade da Califórnia, Berkeley. Durante a Segunda Guerra Mundial seu nome foi proposto por Oppenheimer para trabalhar com ele em Los Alamos na produção da primeira bomba atômica, mas recusado pelo exército devido a suas posições políticas. Ironicamente, seus cálculos para colisões de prótons e dêuterons se mostraram úteis para o projeto de construção da bomba, de modo que lhe foi vedado, por questões de segurança, o acesso a seus próprios dados, o que o impediu de escrever sua tese de doutorado. Para fins acadêmicos, Oppenheimer certificou que Bohm havia concluído a pesquisa. Posteriormente, Bohm trabalhou nos cálculos teóricos para o enriquecimento eletromagnético de urânio em Oak Ridge, para uso na bomba lançada em Hiroshima em 1945.
Depois da guerra Bohm se tornou professor assistente na Universidade de Princeton, onde trabalhou com Albert Einstein. Em Maio de 1949, sob o macartismo, convocado para testemunhar contra Oppenheimer pelo Comitê de Atividades Anti-Americanas, recusou-se com base em seus direitos constitucionais. No ano seguinte foi acusado e preso e, embora absolvido em Maio de 1951, Princeton se recusou a renovar seu contrato, apesar dos pedidos de Einstein e outros colegas.
Bohm mudou-se então para o Brasil, onde ocupou uma cátedra em Física na Universidade de São Paulo.
Em 1955 mudou-se para Israel, onde ficou dois anos e conheceu sua esposa Saral, que teria papel importante no desenvolvimento de suas idéias.
Em 1957 mudou-se para a Grã-Bretanha. Obteve uma bolsa de pesquisa na Universidade de Bristol até 1961, quando se tornou professor de Física Teórica na Universidade de Londres, onde ficou até sua aposentadoria em 1987.
"Suas idéias sobre o diálogo constituem uma das contribuições mais importantes jamais feitas à ciência cognitiva e ao estudo das relações entre indivíduos, grupos, organizações e instituições".