sábado, 30 de abril de 2011

É preciso dedicação

Sobre a identificação do problema é importante dizer que se trata de uma fase fundamental para a continuidade do processo de problematização. Um problema bem identificado vai dar o nível de clareza, profundidade e amplitude que se precisa para uma intervenção feliz.
Não se elabora uma identificação de problema de uma hora pra outra. É preciso tempo e dedicação.

Identificar o problema

Aí pessoal, já temos condições de definir os caminhos da proposta da disciplina. Agora os grupos precisam se decidir sobre o problema que tratarão. Apliquem a Mandala Reflexiva nessa identificação e comecem a refletir sobre.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Capítulo II de Bohm

1. Hoje tratamos da tabulação e da deixa para que os grupos se reunam fora do horário dos encontros da disciplina para decidir sobre qual problema vão tratar.
Ressaltei que independente do diagnóstico didático que fizemos os grupos podem escolher o problema que quiserem para problematizar. Apenas chamei a atenção para a necessidade de considerarem o diagnóstico como indicador da frequência na identificação de problemas socioambientais levantados no campus.
2. Depois iniciamos os comentários sobre o Capítulo II do livro em estudo tentando conter as manifestações na ordem do texto.
3. Fizemos um intervalo e tratamos da Mostra dos Livros Verdes. Karine está coordenando este processo. Na próxima quinta os inscritos na mostra levarão seus trabalhos para o nosso encontro para refletirmos sobre um ponto em comum para reescrita do release da mostra. O livro de cada um poderá estar acabado ou não.
4. Surgiu uma idéia levada pela Carmem sobre as Bolas de Sementes que suscitou interesse para continuidade de reflexões em torno de como o LAPIS pode se apropriar da sugestão sendo coerente com os princípios da Educação Ambiental. As bolas seriam confeccionadas no Atelier da Vivenda Esperança. Ficou em aberto.

TEMA DE CASA
Comentar os aspectos iniciais do Capítulo II.

sábado, 23 de abril de 2011

Tabulação das entrevistas por foco temático

1

Obras no campus

25

espaço lotados

29

Iluminação

11

Saneamento

10

poças d'água

8

Paisagismo

7

acesso ao/no campus

5

calçamento

3

cobertura das passarelas

2

portas

1

parada do ônibus

1

TOTAL

155

2

Transporte coletivo

36

falta transporte solidário

4

Trânsito

26

Microônibus

20

uso das bicicletas

1

TOTAL

87

3

Cães

70

Saúde

11

TOTAL

81


4

RU

53

CC e preços no CC

4

TOTAL

57

5

Lixeiras

27

Reciclagem

5

cinzeiros

5

desperdício embalagem

1

resíduos de laboratórios

1

TOTAL

39

6

Saúde

11

Saneamento

10

cinzeiros

5

poluição sonora

3

prevenção saúde

2

drogas

1

fumaça de cigarro

1

Descanso

1

TOTAL

34

7

Nenhum problema identificado

34

TOTAL

34

8

Impacto no lago

29

TOTAL

29

9

Qualidade terceirizados

12

terceirizados invisíveis

1

TOTAL

13

10

Ensino: Multimídia

4

horário da academia

2

músicas do CC

1

recados desnecessários

1

critério de bolsas

1

TOTAL

9

Distribui as respostas por foco temático. Em aula converaremos sobre as escolhas dos grupos ok.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Feriado de estudante

Aí pessoal legal do LAPIS, aproveitem o feriado pra ler o segundo capítulo do livro. Destaquem passagens importantes para levar pra nossa roda de diálogo. Vamos intensificar essas participações e aprofundar as intervenções. Olha lá que LAPIS é problematização com clareza, profundidade e amplitude. Se atirem de cabeça! Superem-se!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Prefácio e Capítulo I de Bohm: comentários

Conforme nosso encontro de hoje, de acordo com as questões propostas, postem um comentário.
Lembrando as questões:
a) o que aprendeu de novo e/oudespertou?
b) o que levou a refletir/pensar?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Entrevistados impactados

Aí pesquisadores e pesquisadoras do campus, já esbarrei com um entrevistado que gostou de ver esta movimentação pelo campus.
Vamos lá! Sigam em frente com o trabalho!
Vamos continuar simulando problematizações e intervenções. E assim, simulando no contexto próximo estaremos desenvolvendo a cultura que se pretende como educadores ambientais: a cultura da problematização.
Ou seja, vamos olhar o mundo vendo as coisas e exercendo capacidades humanas importantes, individuais e coletivas: criticar e criar.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Manifesto de uma educadora

Foram muitas noites sem dormir estudando
para ser o que eu queria ser: professora. Como a maioria das brasileiras,
precisei trabalhar muito cedo e o estudo teria que ser feito conforme o
tempo disponível: as mil e uma noites de uma sonhadora.

Passei por muitos
espaços, muitas culturas de trabalho, mas o sonho de ser professora estava
latente, persistente, aguardando o momento de se realizar. Não foi fácil. A
escola e a universidade passaram a ser lugares de desejo. Pensar, falar,
argumentar, criar, descobrir, aprender, ensinar, compartilhar eram mais do
que sonhos, eram necessidades de auto-realização/social. Seria a minha
forma de contribuir e participar do coletivo social. Eu me ofereci para
este trabalho.

Quando presencio, tomo conhecimento e experimento a dor,
por empatia, de um acontecimento como o da MORTE DAS CRIANÇAS NA ESCOLA DO
RIO, no dia de ontem, 7/4/2011, eu consigo esquecer todas as outras dores
do mundo e meus sonhos, hoje realizados se estremecem, porque além das
vidas roubadas, a confiança e a segurança das crianças, pais, professores e
de todas as pessoas do bem que habitam o templo escolar está abalada. Este
tipo de coisa não estava nos planos de nossas vidas. Como suportar a
presença deste tipo de medo? Como sermos 'formadores' de professores e
dizer a eles que tudo vai acabar bem?

Hoje estarei dialogando com meus
alunos sobre isto. Para nós, isto não passará em branco. Entre nós os
convidarei a fazer uma reflexão e uma oração pelas crianças e seus
familiares, e, por que não, pela alma perturbada de seu agressor. Orando
também por toda a humanidade, porque acredito que a cada ser maltratado é
toda a humanidade que é maltratada.

A cada ato de violência, seja qual
for o motivo, é mais um grande passo atrás que daremos em nossa evolução. O
que nós educadores podemos fazer? No momento, abrir a roda para a reflexão.