sexta-feira, 23 de julho de 2010

Metodologia e Avaliação das Ações do LAPIS

O LAPIS será administrado em 3 setores:
ENSINO DE PRÁTICA DE PESQUISA:
Será oferecida uma modalidade de ensino no PPGEA/FURG, intitulada 'Prática de Pesquisa' I e II. A PP 1 tratará do Mapeamento das Pesquisas e Intervenções de Problemas Socioambientais Locais e a PP 2 , de Intervenção Local, valendo 1 crédito cada, a ser realizada por estudantes de pós-graduação.
O conteúdo programático da PP I : O que é prática de pesquisa. O que é um problema socioambiental. O que é local. O que é uma identificação de problema. O que é uma problematização. O que é uma intervenção socioambiental. O que é pesquisa-ação. O que é pesquisa participante.
O conteúdo programático da PP II : O que é relatório de pesquisa. Intervenção Local realizada pelo participante. Relatório da Intervenção. Avaliação de Imapcto Ambiental.
PESQUISAS LOCAIS E DESENVOLVIMENTO DE MODELOS HEURÍSTICOS:
A) A pesquisa Mapeamento das Pesquisas e Intervenções de Problemas Socioambientais Locais consistirá de uma investigação através de entrevistas com consultores do LAPIS e outros pesquisadores da FURG e de buscas do assunto nos setores de informação disponíveis para a aquisição de arquivos com cópias das pesquisas sobre o tema. Cada pesquisador produtor dos textos de interesse do LAPIS será convidado a ser membro do laboratório, em modalidade a ser definida na ocasião, como parceiro ou integrante. Os textos serão divulgados, com permissão do autor, em site ou blog do LAPIS. Estas entrevistas poderão ser feitas por alunos de graduação e pós-graduação como bolsistas voluntários ou remunerados.
B) O LAPIS acolherá pesquisas que visem o desenvolvimento de modelos heurísticos ou modelos conceituais para a problematização, intervenção e avaliação de impacto socioambiental. Até o momento aplica a Mandala Reflexiva, modelo conceitual fundamentado por uma abordagem sistêmica de Educação Ambiental (Machado, 2009).
AÇÕES DE INTERVENÇÃO SOCIOAMBIENTAL LOCAL:
As ações serão organizadas e aplicadas pelos integrantes do LAPIS e convidados. As micro-intervenções serão priorizadas às macro-intervenções. A demanda poderá surgir do LAPIS ou sugerida por membros externos, desde que estes tenham cursado as disciplinas Prática de Pesquisa I e II. Assim que uma ação for sugerida ela será pauta de discussões onde serão considerados: a pertinência da demanda, a organização e a aplicação da ação e o estudo dos impactos. Esta ação será fundamentada por uma abordagem sistêmica de Educação Ambiental (Machado, 2009).
Esta intervenção poderá ser feita através de: oficinas; passeios livres; seminários com representantes da comunidade local; consulta a autoridades públicas; publicação de crônicas e reflexões em jornais e revistas locais, manifestações públicas envolvendo, ciência arte e cultura em eventos locais; produção de meios de informação coletiva, etc. Pesquisa-ação-participante: processo de ensino e pesquisa no qual os procedimentos e análises da pesquisadora foram definidos com intervenções e interlocuções com os sujeitos e consideração de suas respostas.

A avaliação será realizada em seminário anual, reunindo a equipe de execução e convidados para relatos e considerações sobre o desempenho da equipe, dos resultados obtidos e das projeções de contituidade da ação do LAPIS no PPGEA/IE/FURG/Comunidade.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão: Esta extensão que pretende dar visibilidade ao que vem sendo feito em pesquisas sobre problemas socioambientais locais, além de promover ações de intervenção, o fará através das pesquisas já realizadas pela FURG e outras instituições, além do Grupo de Pesquisa LAPIS, bem como tratará do ensino de como pesquisar, através da disciplina Prática de Pesquisa I e II. O banco de dados a ser criado servirá também a qualquer usuário da rede.
Na medida do possível, serão aceitos bolsistas e monitores remunerados e voluntários da graduação e pós-graduação.

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