Resumo da Proposta:
Programa criado, em junho de 2010, para abrigar o ensino, pesquisa e extensão do Laboratório de Problematização e Intervenção Socioambiental - LAPIS, do IE/FURG. Pretende reunir e refletir sobre o conhecimento científico produzido sobre o município e arredores a respeito das questões socioambientais, com o intuito de desenvolver modelos heurísticos para a prática de pesquisa, problematização, intervenção e avaliação de impacto socioambiental. Espera-se poder contribuir para a gestão de resolução de problemas e dar visibilidade ao que já foi estudado, descobrindo a demanda, avaliando o impacto socioambiental das intervenções de ensino, pesquisa e extensão propostas por instituições governamentais e não-governamentais locais. O LAPIS reunirá, além de docentes, discentes de graduação e pós-graduação com atividades específicas ao nível acadêmico dos mesmos. Dentre as atividades estarão as previstas para a realização de prática de pesquisa oferecida à comunidade universitária e à rede escolar local. Este programa de extensão estará vinculado ao Instituto de Educação - IE e ao Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental - PPGEA. As ações promovidas pelo LAPIS serão resultado das pesquisas de seus integrantes e parceiros. A comunidade do município poderá propor problemas a serem estudados pelo LAPIS. Será criado um banco de dados de ações pesquisadas e das aplicadas e avaliadas sob o ponto de vista do impacto socioambiental ao público alvo das mesmas.
Palavras-Chave: Resolução de problemas, Socioambiental, Pensamento Sistêmico, Ação comunicativa, Interdisciplinaridade.
Justificativa:
Temos entendido que os tempos e espaços para problematizações e intervenções fundamentadas são cada vez mais escassos. Temos sido soterrados por uma supermodernidade (Augé, 2005) que desafia nossa capacidade de resistir à marcha do senso comum e da falta de reflexão crítica. O Laboratório de Problematização e Intervenção Socioambiental - LAPIS - pretende amenizar o problema de duplicação sucessiva de ações da FURG em nível de pesquisa e em nível de práticas intuitivas sobre problemas socioambientais locais. Reforçamos que a multiplicidade de estudos e práticas sobre a mesma coisa, sem visibilidade de avanços teórico-práticos merece organização e reflexão. Precisamos dar visibilidade ao que já foi estudado, para avançar na avaliação dos impactos socioambientais da pesquisa-ação e participante e, à demanda espontânea de problematizações ainda inexploradas.
Outra justificativa é a importância de produzirmos uma cultura da resolução de problemas socioambientais, já que as atividades e banco de dados extensionistas do LAPIS terão como o foco a identificação, a problematização, a intervenção e avaliação de impacto socioambiental, pela urgência em desenvolvermos esta competência para a construção da cidadania. O cidadão e a cidadã atuais, cada vez mais, se deparam com a complexidade dos problemas ligados às conseqüências da modernidade.
Outra justificativa é a importância de produzirmos uma cultura da resolução de problemas socioambientais, já que as atividades e banco de dados extensionistas do LAPIS terão como o foco a identificação, a problematização, a intervenção e avaliação de impacto socioambiental, pela urgência em desenvolvermos esta competência para a construção da cidadania. O cidadão e a cidadã atuais, cada vez mais, se deparam com a complexidade dos problemas ligados às conseqüências da modernidade.
Pensar a resolução de problemas socioambientais como um trabalho (labor) diário da vida cotidiana pode intensificar a estruturação cognitiva necessária para as configurações do pensamento sistêmico e das competências para a tomada de decisão, tanto em educação ambiental quanto em gestão.
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